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Publicado em: 05/07/2019 - Visto: 1638 vezes
O estudo deste caso me levou à produção de um livro-reportagem, um documento fundamentado em vasta pesquisa sobre as coberturas e impressões da mídia, nos volumosos inquéritos policiais, em pesquisas temporais e em entrevistas com diversos protagonistas, para criar uma cronologia que fosse capaz de tornar a história compreensível e mostrar como a sociedade se envolveu emocionalmente em um caso marcante. Todos buscavam um ou uns assassinos, mas a polícia não os encontrou. A sociedade estava influenciada por um boato, que criou um culpado nesse episódio, e não aceitava a hipótese de suicídio. Refiro-me àquele que ficou conhecido como "Caso Fernanda Lages".
Como seria o desfecho de uma trama assim? Duas famílias se viram envolvidas de forma cruel, tendo, de um lado, os familiares da estudante e, de outro, a vida de um profissional que dormiu inocente e acordou acusado de assassinato. O caso era tratado como "crime", por isso haveria de ter um culpado. A opinião social se montava sobre insinuações jornalísticas, que buscavam alcançar qualquer resposta às suas primeiras suspeitas. Alguns poucos profissionais de imprensa demonstraram avidez pela manchete que os levaria à fama. Esperavam o furo almejado, para anunciar em primeira mão a denúncia do Ministério Público Estadual, ainda que as polícias Civil e Federal tivessem caminhado para um resultado contrário ao alardeado.
Havia muita precipitação e uma pressão enorme sobre a Polícia Civil, para que chegasse a um assassinato. Durante muitos meses, diversos meios de comunicação rechearam diariamente os seus noticiários sobre o assunto. Centenas de entrevistas foram dadas às televisões e centenas aos jornais impressos e portais. O interesse social aumentava a cada dia, a curiosidade se alastrava e os boatos se propagavam a uma velocidade fascinante, levando a população a acreditar que forças ocultas estariam manipulando as investigações para encobrir suspeitos.
Há muitas pessoas que ainda creem ser um engenheiro o algoz desse caso. Mas, quem seria esse engenheiro? Por que essa certeza tão forte? Por que o Ministério Público Estadual não o denunciou? Por que as duas polícias, Federal e Civil, não o intimaram? Em qual parte dos inquéritos estão as provas de que esse engenheiro é o principal suspeito? Por que o Ministério Público Estadual, quando assumiu o caso, não arrolou testemunhas que pudessem apresentar as evidências e provas materiais de que o acusavam? Por que a suspeita da jovem Paulyane, que disse ter reconhecido Jivago com Fernanda, tornaram Jivago um assassino? Por que ninguém acreditou quando Jivago disse que não a conhecia? Qual motivo alguém teria para matar Fernanda Lages?
As respostas estão no livro. Como eu, espero que o leitor também tire suas conclusões após os fatos aqui narrados. Os promotores jamais revelaram os nomes dos suspeitos que diziam conhecer, porque tudo se montava no campo da suposição, sem as provas que esperavam da polícia. Os dois inquéritos foram entregues. O da Polícia Civil indicou morte violenta, pela queda de uma altura de 29,30 metros, mas sem especificar a causa, tendo sido apresentado em coletiva de imprensa em 25 de outubro de 2011; o da Polícia Federal indicou suicídio ou queda acidental, apresentado em coletiva no dia 20 de setembro de 2012; e uma perícia de Brasília, denominada "Autópsia Psicológica", indicou que a estudante tinha um perfil suicida, com resultados divulgados em 17 de fevereiro de 2014.
Compete, agora, ao Ministério Público Estadual dar uma resposta à sociedade, o que ainda não fez.
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