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Continuar lendoBEBA DA MINHA FONTE
Publicado em: 01/06/2019 - Visto: 2558 vezes
Eu era menino quando minha avó me obrigava a assistir às missas de Domingo, na igreja do Meduna, lá para as bandas do Cabral. Depois, tinha que ficar mais uma hora para acompanhar as aulas de catecismo. Eu me preparava para a Primeira Comunhão. O domingo, para uma criança, é dia de festas e brincadeiras. Passar uma grande parte da manhã em uma igreja era simplesmente angustiante. A sorte eram os outros colegas, que como eu também tinham que estar presentes, tornando aquela imposição mais amena. Ali aprendíamos sobre a Bíblia, e especialmente sobre a vida de Jesus. Para comungarmos, precisávamos receber Jesus no coração. Lembro que os meus tios, praticamente da minha idade, eram coroinhas na igreja de São Benedito, aqueles meninos que ajudam as celebrações. Nunca fui coroinha, mas gostava das sobras de hóstias, o corpo de Cristo, que eram feitas nos fundos da igreja e guardadas em grandes sacos, para distribuição aos fiéis depois de abençoadas pelo padre.
Ainda quando criança, tive um dia uma grande vergonha, que me marcou profundamente. Dentro da minha inocência, em desconhecer que para receber a hóstia era preciso enfrentar o confessionário e admitir os pecados, levantei do lugar onde estava, na missa de domingo, e me ajoelhei para esperar o corpo de Cristo. Ali estavam outros colegas e os brotinhos, aquelas meninas que toda criança que vai ficando taluda começa a botar os olhos em cima. Eu ali, de joelhos, mãos juntas, esperando a vez. De repente, alguém segura fortemente o meu braço e me arranca do cenário segundos antes do sacrilégio, por receber a hóstia sem a confissão dos pecados. Imagine a vergonha que eu fiquei, no meio dos que assistiam àquela cena muda, silêncio absoluto. E assim fui crescendo, com a ideia de que Deus não estava me dando uma mãozinha...
Eu era menino quando minha avó me obrigava a assistir às missas de Domingo, na...
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